o Silêncio do poeta
Era um grito ensurdecedor
O som do poeta calado.
A caneta até viu a dor
era triste, mas ficou parado
o papel queria se mexer
estava desesperado,
o Lápis nada poderia fazer
tinha que esperar sentado
E aguardou no corredor
esperando ser consolado
era muita falta de amor
e ficou jogado de lado.
A borracha veio reclamar
também se sentia indignada
na poesia queria participar
a mão do poeta estava parada.
O caderno se viu no direito
de também resmungar
sentia muita dor no peito
e não podia se calar.
Todos queriam a revolução
Para o poeta retornar
com sua inspiração
e parar de chorar.
Sua escrita estava calada
dormindo feito hibernação
não queria ser incomodada
o problema era o coração.
O coração ficou nervoso
pela injúria maldizente.
esse vivia ansioso,
por um amor ausente.
Ninguém queria ser o culpado
pelo silêncio do poeta
mas tudo seria restaurado
isso era coisa certa.
Pois a luz sempre aparece
no meio da escuridão
a tristeza a gente esquece
mas da poesia não ...