o Silêncio do poeta

Era um grito ensurdecedor

O som do poeta calado.

A caneta até viu a dor

era triste, mas ficou parado

o papel queria se mexer

estava desesperado,

o Lápis nada poderia fazer

tinha que esperar sentado

E aguardou no corredor

esperando ser consolado

era muita falta de amor

e ficou jogado de lado.

A borracha veio reclamar

também se sentia indignada

na poesia queria participar

a mão do poeta estava parada.

O caderno se viu no direito

de também resmungar

sentia muita dor no peito

e não podia se calar.

Todos queriam a revolução

Para o poeta retornar

com sua inspiração

e parar de chorar.

Sua escrita estava calada

dormindo feito hibernação

não queria ser incomodada

o problema era o coração.

O coração ficou nervoso

pela injúria maldizente.

esse vivia ansioso,

por um amor ausente.

Ninguém queria ser o culpado

pelo silêncio do poeta

mas tudo seria restaurado

isso era coisa certa.

Pois a luz sempre aparece

no meio da escuridão

a tristeza a gente esquece

mas da poesia não ...

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 15/02/2018
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