Surgiu como sombras,
era verão, sem deificar
os alelos da cansada
propensa sombra.
De simbólicos acordes
sentimentos decanados,
seguia com reacionarismo
de condão liberais lifites.
Compondo o porvir,
nos sonhos perdiosos
em súplicas castas
gemendo o perdido.
Ao sol poente,
voo como bandos
em cálida esfera,
do afeto, ora tido.
No adeus in ditoso,
aos sonhos que partem,
o enlace a saudação
do bem etéreo, pássaro.
Foi-se, o lírio da lira
sonhos e liberdade,
na flor lírica, paz, pureza
o canto vagueia, as noites
aprisionado há gerações.
02.02.2018
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