da varanda ,
escuto a voz do vento,
perdidas no transpor do tempo
de juras inarticuladas.
como sementes deslumbrantes,
envolvi meu ser, e mente
deixando-me levar docemente
nestes sentimentos dolentes.
como séculos de amor,
levaste o bem precioso
meu coração fecundo.
restou-me por lembraça
a teimosa solidão, como refrão
vagando, em meio a multidão.
13.01.218