Utópico
O grito ecoa pelos ossos
Daquele que parou no tempo
E as cinzas da prosperidade
Tentam infiltrar o seu gosto no solo
O amanhã pertence a todos
Todos os que acreditam no futuro
Que espalham as sementes da bondade
No coração rachado dos descrentes
E as cabeças colherão os frutos
Onde o solo procria belezas
Que irão nutrir a humanidade
Tão poético e profético
Tão errado e ilusório
Tão burro e utópico.