GRAMPOS ( ANTELÓQUIO )

Maturar as coisas erradas

Com a marcha imprópria ao terreno

Podemos.

No uso de nossas atribuições,

Pensar positivo devemos.

O cristal de nossas velas, à sorte,

Acendemos.

O pensamento é uma vassoura de piaçavas

Varrendo os grampos de seu cabelo.

Dúvida e medo são contagiosos;

Mesmo assim, juntos,

Prefiro não apostar na sua certeza (?!)

Arriscando ser mais feliz

Do que agora sou.(?!)

Não tendo verdades a declarar

Proclamo a incontinência verbal;

Já os tapetes, são como mãos

A banhar

Nossa púbere ingenuidade.

Minhas senhas estão na gaveta da direita,

Na contracapa do livro proibido de Tolstoi.

Em 10 de outubro de 2001

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 06/12/2017
Código do texto: T6191533
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