olhos assustados,
caminha uma sombra
em suas costas, curvaturas
o peso das madrugadas.

um cachecol,
com muitos sóis,
em formas de clarins
na alma cansada.

na mão, 
a garrafa,
onde bebe disabores
de suas tempestades.

a cada passo,
um rastro inconciente
das contradições pingentes.

seu mar, sem amor,
tão pouco ha viçosas rosas, 
seguê a sombra, na escuridão!

__sempre...
na humilde sina,
de sinistras tágoras lubres.
 
em seu declinio,
o prêmio nobel das ilusões
no halito de ga(s)



04.12.217
Tereza Mendonza Lima
Enviado por Tereza Mendonza Lima em 04/12/2017
Código do texto: T6189460
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