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olhos assustados,
caminha uma sombra
em suas costas, curvaturas
o peso das madrugadas.
um cachecol,
com muitos sóis,
em formas de clarins
na alma cansada.
na mão,
a garrafa,
onde bebe disabores
de suas tempestades.
a cada passo,
um rastro inconciente
das contradições pingentes.
seu mar, sem amor,
tão pouco ha viçosas rosas,
seguê a sombra, na escuridão!
__sempre...
na humilde sina,
de sinistras tágoras lubres.
em seu declinio,
o prêmio nobel das ilusões
no halito de ga(s)
04.12.217