Caminhos - Uma inexorável queda em risos e prantos - LXVIII
... quando eu achei
que eu já havia
decifrado o
céu azul e a
viagem senciente
batem a minha
porta
- as estrelas do
éden embrulhadas
com frágil seda,
- os ventos de minhas
loucuras dissimulados
em verbos secos,
- os risos e prantos
escondidos em
poesias embebidas
de lágrimas e vinhos;
quando eu achei
que eu era capaz
de guardar meu
eco e meu
vazio num livro
empoeirado vi
voando numa
manhã com brisas
- meu olhar em brilho
no firmamento que
nunca teve fim...