Caminhos - Uma inexorável queda em risos e prantos - LXVIII

... quando eu achei

que eu já havia

decifrado o

céu azul e a

viagem senciente

batem a minha

porta

- as estrelas do

éden embrulhadas

com frágil seda,

- os ventos de minhas

loucuras dissimulados

em verbos secos,

- os risos e prantos

escondidos em

poesias embebidas

de lágrimas e vinhos;

quando eu achei

que eu era capaz

de guardar meu

eco e meu

vazio num livro

empoeirado vi

voando numa

manhã com brisas

- meu olhar em brilho

no firmamento que

nunca teve fim...

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 30/11/2017
Reeditado em 25/12/2017
Código do texto: T6186690
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