Vidas
Árvores retorcidas! São sonhos?
São vidas!
Deveras sofridas, talvez perdidas
mas sempre há esperança nos confins.
Dos fins se tem começos
e nos começos me reconheço.
O vil tostão eu teço e peço
que me deixe um pouco mais.
TENHA TUDO PLANEJADO!
Diziam meus pais!
Ora, qual graça teria?
Pergunto-lhe agora, o que você faria?
Mais uma visão pesada dos pesadelos que temos,
E evitamos tê-los?
O fim de não tê-los é apenas não vê-los.
Novelos! O emaranhado de algodão,
Não só finge ser, como é tão... vazio.