Vidas

Árvores retorcidas! São sonhos?

São vidas!

Deveras sofridas, talvez perdidas

mas sempre há esperança nos confins.

Dos fins se tem começos

e nos começos me reconheço.

O vil tostão eu teço e peço

que me deixe um pouco mais.

TENHA TUDO PLANEJADO!

Diziam meus pais!

Ora, qual graça teria?

Pergunto-lhe agora, o que você faria?

Mais uma visão pesada dos pesadelos que temos,

E evitamos tê-los?

O fim de não tê-los é apenas não vê-los.

Novelos! O emaranhado de algodão,

Não só finge ser, como é tão... vazio.

Yarjii
Enviado por Yarjii em 27/11/2017
Código do texto: T6183988
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