Caminhos - Uma inexorável queda em risos e prantos - LXVI

... quando as

quedas, risos

e prantos já

não são mais

o centro de

versos e

delicados pensares

é porque eles mesmo

se tornaram

clareza,

morre, então

- as poesias

aos sonolentos,

- o tempo gasto

aos que abraçam

suas asas curtas,

- os olhares a

céus inexistentes,

- os ventos e as

tempestades desmedidas;

quando as sombras

começam a serem

descobertas e enfrentadas

é o exato momento em que

o sol atrás das nuvens

negras é deviadamente

apreciado sem estarem

por perto ( ou estando)

- os cães interesseiros,

- as nuvens temporárias,

- as lanternas quebradas

e incontestavelmente

- os mestres de coisa

nenhuma!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 26/11/2017
Reeditado em 26/12/2017
Código do texto: T6182447
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