Caminhos - Uma inexorável queda em risos e prantos - LXVI
... quando as
quedas, risos
e prantos já
não são mais
o centro de
versos e
delicados pensares
é porque eles mesmo
se tornaram
clareza,
morre, então
- as poesias
aos sonolentos,
- o tempo gasto
aos que abraçam
suas asas curtas,
- os olhares a
céus inexistentes,
- os ventos e as
tempestades desmedidas;
quando as sombras
começam a serem
descobertas e enfrentadas
é o exato momento em que
o sol atrás das nuvens
negras é deviadamente
apreciado sem estarem
por perto ( ou estando)
- os cães interesseiros,
- as nuvens temporárias,
- as lanternas quebradas
e incontestavelmente
- os mestres de coisa
nenhuma!