O Cetro
Uma dor cega,
inútil como faca sem fio,
olho sem íris, obtusa.
Estrelas cadentes, átomos,
pequenos poros, perfuram o coração,
interferências midriáticas.
Garras, silvos, presas,
um belo pesadelo incolor,
chantagens e vampiros.
Corre nua na mata,
o fogo e a brasa queimam suas solas,
sexo e dor se transformam, transcendem...
homúnculos selvagens ao meu dispor.
Ele senta e chora as consequencias,
dor... dor... e ranger de dentes..
A coroa cai, o cetro tomba...