Doce Viúva Negra
Viúvas negras se entranham intestinos revoltos,
Estalactites milenares em minhas sincopes cerebrais,
A puer dança quebrando vidraças negras e pétalas de rosa.
Sapatilhas gastas de uma bailarina ébria,
Odor acre do incenso magiko de um mago pútrido,
Seus cabelos envelhecem e caem como palha incendiária.
Dor, dor macia como o véu das brumas da ilha,
O barqueiro traz seu pranto e o inicio do fim.
Um juiz com suas células bipartidas, retira o véu de sua amada.
O barqueiro traz o juiz,
Ador macia envelhece a bailarina ébria,
Células bipartidas quebram vidraças negras.
Estalactites magikas entranham o pranto bipartido,
A dor macia incendiária é negra como uma rosa pútrida,
Danças intestinais, palhas capilares pueris de uma doce viúva negra.
Despedaça em paradoxos impossíveis,
Clamor de algo gelatinoso e viscoso,
Triangula o espirito equilátero,
Em barras intransponíveis.