Caminhos - Uma inexorável queda em risos e prantos - XLV

" Nunca ei de

te querer pelo

pelo mal", soluçava

ela a seu pássaro

em fuga,

e ele em sua

redoma de

orgulho não

conseguia entender

a verdade atrás das

lágrimas, agora,

às claras;

depois de

mais um parto

seco mais

árida ficou

a poesia dela

em queda

no entanto,

ele vagueia

( como sempre o fez)

livre por entre

seus risos e prantos

sem ainda compreender

o poder e a ruína das

asas;

apenas mais

uma ave livre,

- livre de tudo,

apenas isso:

-Uma ave sem estação

e cor!

Finalmente um

pouco de luz nos

olhos antes

lagrimejados.

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 01/11/2017
Reeditado em 26/12/2017
Código do texto: T6159534
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