Cantares da embriagueis

Ruge o sol como leão

Sobre os corpos anoitecidos

Pássaros negros voam na mente

Não se entende o que não é para ser compreendido

Os vestígios dos atos errôneos resultam em lagrimas

E a escuridão narrada e o próprio eu

Eis a questão trabalhar como a formiga ou ser feliz como a cigarra?

Do que vale a guerra pela paz, se ela é utopia?

Não existe paz que vale mais que uma vida

Já o encontro do ser se perde com as angustias

Focos em flocos se apagam

Cores relances se vão

O anuncio de um dia acabou

O claro num breu se tornou

O ontem é hoje, e agora?

Que fim daremos as falhas e as sobras?

Esperam-se o muito com o pouco

E tão curto é o tanto do troco

Flores que esbanjam beleza

Exalam o perfume da nobreza

Sol que visita a manha

Solitário o brilho que esquenta a carência

São só uma pequena emoção sem nenhuma referencia

Que observa o singelo andar da princesa.

guido campos
Enviado por guido campos em 20/08/2007
Código do texto: T615828
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