Cantares da embriagueis
Ruge o sol como leão
Sobre os corpos anoitecidos
Pássaros negros voam na mente
Não se entende o que não é para ser compreendido
Os vestígios dos atos errôneos resultam em lagrimas
E a escuridão narrada e o próprio eu
Eis a questão trabalhar como a formiga ou ser feliz como a cigarra?
Do que vale a guerra pela paz, se ela é utopia?
Não existe paz que vale mais que uma vida
Já o encontro do ser se perde com as angustias
Focos em flocos se apagam
Cores relances se vão
O anuncio de um dia acabou
O claro num breu se tornou
O ontem é hoje, e agora?
Que fim daremos as falhas e as sobras?
Esperam-se o muito com o pouco
E tão curto é o tanto do troco
Flores que esbanjam beleza
Exalam o perfume da nobreza
Sol que visita a manha
Solitário o brilho que esquenta a carência
São só uma pequena emoção sem nenhuma referencia
Que observa o singelo andar da princesa.