Carnaval

Quão lindas foram as caravelas que vi.

Dissonantes ao pôr-do-sol, e o sustenido entre as cores...

Dêem a salva ao primeiro que pisou na pátria amada

Que até hoje, está deitado em berço esplêndido.

Quantos verões já terão passado,

Desde o primeiro contato.

E que de certo veio buscar,

As mais lindas ilusões.

Escorre então o mais tenebroso suor,

O suor daquele que trabalha sem descanço.

E que descalço, sonha, sonha, em pranto.