HOJE, O MEU E O NOSSO EU
(Ps/398)
Passavas por mim.
Por mim passavas no meu eu,
Pisado pela indiferença de tantos eus
Que um dia fora o eu nosso.
O meu e o seu e no presente
Só resta a sensação,
Da minha consciência, vagando
Simultaneamente no seu e no meu eu
Sem um ponto qualquer para parar
ou para partir.
Será destino?
E o universo me ligando às coisas
E as coisas aos desejos, intensos, naturais
À súbita saudade,
À tortura de não te ter.
Esse sentimento é como
Um absoluto abismo de mim
Para com o mundo.
Quem sabe à libertação,
Após a curva da estrada,
Sem cegueira matinal,
Num sol delirante, abstrato,
nas suas cores, desapareçam
todas as minhas dores
E possa dormir a noite,
Sem pensar nas alegrias, no sonho
Dos nossos eus e nossas emoções.
E hoje, sou apenas, mais um eu
Entre tantos, no presente,
Entre a terra e um céu, repleto de estrelas!
(Ps/398)
Passavas por mim.
Por mim passavas no meu eu,
Pisado pela indiferença de tantos eus
Que um dia fora o eu nosso.
O meu e o seu e no presente
Só resta a sensação,
Da minha consciência, vagando
Simultaneamente no seu e no meu eu
Sem um ponto qualquer para parar
ou para partir.
Será destino?
E o universo me ligando às coisas
E as coisas aos desejos, intensos, naturais
À súbita saudade,
À tortura de não te ter.
Esse sentimento é como
Um absoluto abismo de mim
Para com o mundo.
Quem sabe à libertação,
Após a curva da estrada,
Sem cegueira matinal,
Num sol delirante, abstrato,
nas suas cores, desapareçam
todas as minhas dores
E possa dormir a noite,
Sem pensar nas alegrias, no sonho
Dos nossos eus e nossas emoções.
E hoje, sou apenas, mais um eu
Entre tantos, no presente,
Entre a terra e um céu, repleto de estrelas!