TEMPO PERDIDO
Outro dia li num pedaço de papel amarelado pelo tempo... "Procura-se o tempo" - suas características: "Grande o bastante mas pode se tornar pequeno por instantes." Intrigados ficaram meus pensamentos diante de tal informação.
Teria o tempo se perdido no meio dessa nossa geração? Teria quem sabe o tempo desistido de ser para todos a espera de algo bom, teria o tempo desistido talvez, desta vez, pela insensatez do homem diante de sua pequenez?
Indagações perturbam minha mente neste instante, entram em lugares desconhecidos pela minha dissertação, alguns nunca idos... Subitamente me vejo num beco sem saída numa esquina sem respostas, fico ali parada por alguns instantes, esperando um sinal que não seja tão banal...
Mas nada de ruídos, nem mesmo os meus sentidos vitais...
Nada era normal dentro do tempestuoso intelecto. Ondas gigantescas se formaram diante de tantos pontos de interrogações, exclamações em contrapartida, chocaram-se com as incógnitas reticências... Um verdadeiro caos.
Em um breve instante, respirei fundo, prendi a respiração por segundos e expirei toda aquela situação. Confusa, saí de mim. Fui ao espelho e vi meu corpo se esmaecendo como névoa fina.
Senti meu rosto pálido, cálidos ficaram os meus dedos agora... Queriam eles escrever, retratar por entrelinhas o que havia ocorrido. Fui à escrivaninha. Retirei a poeira do móvel, encontrei o tempo disponível, à minha espera. Dei-lhe um motivo plausível. Fizemos um acordo. Não mais armarás mais confusão comigo enquanto os meus pensamentos estiverem sem destino sem direção.
Sossegado ficou então meu coração, os versos ficaram libertos dessa louca situação e foi assim, que finalizei este texto, fiz dele um caminho pra se chegar com tempo a qualquer lugar com destino certo ao lado e de mãos dadas com a minha insana razão...
Teria o tempo se perdido no meio dessa nossa geração? Teria quem sabe o tempo desistido de ser para todos a espera de algo bom, teria o tempo desistido talvez, desta vez, pela insensatez do homem diante de sua pequenez?
Indagações perturbam minha mente neste instante, entram em lugares desconhecidos pela minha dissertação, alguns nunca idos... Subitamente me vejo num beco sem saída numa esquina sem respostas, fico ali parada por alguns instantes, esperando um sinal que não seja tão banal...
Mas nada de ruídos, nem mesmo os meus sentidos vitais...
Nada era normal dentro do tempestuoso intelecto. Ondas gigantescas se formaram diante de tantos pontos de interrogações, exclamações em contrapartida, chocaram-se com as incógnitas reticências... Um verdadeiro caos.
Em um breve instante, respirei fundo, prendi a respiração por segundos e expirei toda aquela situação. Confusa, saí de mim. Fui ao espelho e vi meu corpo se esmaecendo como névoa fina.
Senti meu rosto pálido, cálidos ficaram os meus dedos agora... Queriam eles escrever, retratar por entrelinhas o que havia ocorrido. Fui à escrivaninha. Retirei a poeira do móvel, encontrei o tempo disponível, à minha espera. Dei-lhe um motivo plausível. Fizemos um acordo. Não mais armarás mais confusão comigo enquanto os meus pensamentos estiverem sem destino sem direção.
Sossegado ficou então meu coração, os versos ficaram libertos dessa louca situação e foi assim, que finalizei este texto, fiz dele um caminho pra se chegar com tempo a qualquer lugar com destino certo ao lado e de mãos dadas com a minha insana razão...
Que o tempo seja para nós um momento de reflexão, um momento de termos nas mãos as respostas certas do que faremos de nosso futuro, de nosso planeta.
(Simone Medeiros)