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VERSOS PULSANTES

A cada boa rima um verso ousado
A cada poema lido um sonho alado
A cada poesia tua uma fantasia
A cada fantasia tua o desejo de ser poesia...

As rimas mortas e degradantes,
São infantes versos sem linhagem
Buscam no espelho uma linguagem
Tornar suas métricas menos pulsantes

Porém, pulsam outras de tuas entranhas
Em busca de prazeres ocultos
São versos imaturos de poemas incultos

Não leram o livro da métrica uma única folha
Não fizeram eles uma boa escolha
Fizeram de teus (in)versos, meras barganhas...

(Simone Medeiros)