Estranger

Estranho foi o dia que se perdeu sem senso,

Em uma louca mente, estranho foi o dia que nasceu cinza,

Em perguntas e breve incerteza de solidão.

Não havia lembranças de nada além do sono.

O sono que se fez tão longo e interrupto.

O sono não se esqueceu do sonho,

E se esqueceu do tempo e da vida,

Causando certa tormenta ao despertar já entardecido

Vazia a mente corria em desespero. Ao falso terror da resposta!

“Acordaste”? “Ao que o que aconteceu ainda não entende?”

Dizia perturbada sob a cama após imaginar.

Tudo o que iria ocorrer e se fez perecer!

Que tipo de sentimentos ou lembranças,

Foram aquelas que apagaram um dia inteiro?

Rodas de confusão apropriaram-se de todo um dia

Sem relutância mesmo em meio de tudo ser esquecido.

Presentes em epifanias ficam os nomes, as coisas.

E, o que se disse dia!

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 13/09/2017
Código do texto: T6112925
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