A língua de um ser
A língua de um ser
Veste solta na carne
Livre de tato.
Essa imagem sem endereço
Se atribuída aos olhos
Cabe-se
Controverte-se
No espaço inibido.
Aos palcos de guerra
Os berros dos passos vazios
Despindo-se em vão
Seus bolsos trazidos.
Um pássaro
Traz suas alturas
A alguém que dizia ser
Seu próprio canto.