Expulso de meu lar
Seguimos o anjo da luz, o maldito só nos deu escuridão.
Muitos anos atrás, muitas eras atrás.
Estava mos diante de um líder, suas palavras doces.
Uma traição começou, nossos irmãos mais fortes
Dividido pela duvida.
A proposta de um novo mundo era incrível
estigava a lealdade dos mais antigos.
O grande pai estava dormindo
E os filhos mais gananciosos tramaram.
Em nossa casa nunca ouve inveja
Meus irmãos trouceram isso
E todos gostaram...
Expondo minha vergonha
E digo, somos como a serpente do jardim
Estamos sussurrando contra nosso pai.
Andando na corda bamba
Espalhando a discórdia
Todo cuidado é pouco.
Olhando o grande pai de longe
Deitado em sua cama de pedra
Fechou os olhos para sempre.
Aqui estamos
Todos alados com poder
Mas meus olhos brilharam
E meus seguidores viram...
Mas havia alguém que era leal
Em meio aos nossos irmãos nos lutamos
Sem respeitar o grande pai que ali dormia
E toda criação estremeceu...
Sem querer a discórdia foi semeada
A paz de nosso pai se foi
Tudo era o caos
Sem mais amor...
Cansado de lorota
Fui um dos que sacou a espada para nossos irmãos
E toda desordem veio ate mim...
Em muito tempo nunca vi isso
Havia uma divisão no jardim de nosso pai
Muito foi dito e muito foi escutado...
Mas nos queríamos mais
Se o pai celestial dorme
Podemos andar sobre sua carne...
Então a guerra começou
Foi tudo tão rápido
Irmão matando irmão
Apenas por uma diferença...
Sem querer fizemos os céus ficarem vermelhos
Sem querer esquecemos as palavras do grande pai
Eu como muitos, escutamos um...
Tudo era dor e tristeza
Ferido e humilhado
Com a cara na lama
Sem forças para lutar.
A vergonha tomou conta
Não poso olhar para o céu
Aqui fui jogado
Para sempre.
Aqui nossas assas caíram
Perdemos o sangue do criador que dorme
Nossas pernas fracas tentam sustentar o corpo.
La em cima a guerra teve fim
Um terço cai acreditando em uma verdade
O resto foi ignorante
E cruel...
Jogado aqui estamos
Sem assas para voltar
Amaldiçoados, sozinhos
As sombras do deserto
Nos acompanha.
Tudo que escuto é ódio
Nosso pai não liga para nos
Fomos expulsos e ele nada vez.
Caído aqui onde sua criação
Come o que restou das nossas assas
Onde olhamos para o céu
E não vimos um olhar acolhedor de volta.
Preso com sua maldita cria
Seu orgulho, animais que andam com duas pernas.
Lamentamos nosso destino.
Não há muito que fazer
O primeiro que caio
O mais lindo
A voz de nossa raiva...
Eu odeio todos
Minhas pernas fracas caminham
E a saudade da casa do pai
Só aumenta...
Fomos injustiçados
Amamos o grande pai que dorme em sua cama de pedra
Não gostamos de receber ordens de um pucha saco.
Junto com ele
O anjo da luz, o mais lindo.
Queríamos ver nosso pai
Tudo foi negado
Então a guerra começou...
Eles tem um novo nome para nos
Demônios, eles dizem.
Mais calunias...
São tolos, arrogantes.
Apenas queria ver nosso pai
Em seu quarto acima do universo
Deitado em sua cama de pedra,
Fomos impedidos...
Depois da tristeza
O anjo belo disse
E todos nos caídos
Seguimos ele.
Ele comanda com o coração partido
Por ser proibido de ver o grande pai
Então ele causa a discórdia...
Estamos todos aqui
Filhos do grande pai sem assas
Fomos injustiçados...
Sua guarda um dia ira cair
E poderemos olhar para o rosto do grande pai
Ate la, nos daremos à discórdia e a destruição.
Que o grande pai tenha piedade,
Pois nós não teremos.
Cristiano Siqueira 02/09/17