Eu e meu Sigmoide

Mudo o curso do rio,
vou ao encontro das minhas verdades,
reacendo lamparinas.
Pouca luz,
muito siso,
decido!
Brilha o fio do bisturi
sob a anestesia que me entorpece.
Amanheci renovada em mim.
O dreno que pende do
baixo-ventre,
expele o
as impossibilidades criadas por outros
do não eu.
Aceito de bom grado
o amargo da dipirona
que me alivia a dor.
Há que se corrigir o que me afirmavam incorrigível.
Reagimos a tempo,
eu e meu sigmoide.
 
Rogoldoni
30 08 2017

 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 31/08/2017
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