A luz de nova chamada
A luz de nova chamada entre os sinais
De uma ausência se move entre os agostos,
Mirando alguns traços indo sem fim
Nos vales cantados por teu rosto
Escorrega aos teus traços cordoeiros
Tocando as claridades dos teus cílios,
Na mesma linha das pétalas de fevereiro
E do setembro entreolhado pelos lírios
Faz lágrimas que suam de atenção
Melindrosa dos mais bonitos versos,
Ao néctar-botão que são teus gritos
Valsa das nuvens nos olhos do inverno
Tempestuosas, balançam sua libido
Entre os colírios virgens e infinitos,
Tantos vêm se rendendo esses encantos
Já não se imaginando o quanto
O quanto luz não mais se imagina;
Os prantos que lhe sentem, lutam
Por essas manhãs finas
Nas chamas que nascerão mais puras.