ALMA SEDENTA DE POESIA
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Vestes transparentes revelam
Minh'alma  sedenta de poesia.
Morpheu adormecido,
Surdo aos meus pedidos,
Não vê minha imensidão vazia.
Embaraçam-me os passos
O tempo nublado...
Brumas  densas...
Chuvas frias de inverno,
Em nuvens se condensam.
Inútil chamar!
A voz emudece
Os versos fenecem
Na minha vigília.
Penso  no Olimpo ...
Suplico aos Deuses...
Ah! Se me ouvissem!
Quem dera respondessem
Aos meus apelos, Athena e Zeus!
Os mistérios da arte
Ressurgiriam
E de minhas mãos
Novos enredos brotariam...
Resgate dos encantos meus!
Minh'alma de rimas travestida,
Inebriante magia,
Valsaria pelas esferas
Livre... desnuda... revivida,
Dançando quimeras...
O renascer da minha poesia!
 Imagem relacionada
5/2017 - maio
Publicada em Agosto  de 2017


29/08/17 09:28 - Poeta Carioca
(Imensa alegria voce em minha página!)

***PLENILÚNIO EM ARCO-ÍRIS***
No canto clamoroso o seu lirismo
Entrega aos olhos meus no encantamento
Estrela e lua desde o firmamento
Agraciando a razão do epicurismo!
E nesta busca, versos de aforismos
Descem pelo teu céu - ó pensamento-!
Num vislumbre incomum do nosso tempo
Lembrando os derradeiros algarismos...
... E o plenilúnio belo - sua letra -
Invade o escuro breu da noite preta
E a penumbra se fez risonho arco-íris!
E assim, tão extasiado deste sonho,
 hediondo em sacrifício eu proponho
Para viver com sua arte em minha íris!


-.-.-.-.-.-.-

 
Najet Cury
Enviado por Najet Cury em 28/08/2017
Reeditado em 29/08/2017
Código do texto: T6097969
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