Perguntas sem respostas
O que nos protege contra o frio?
O casaco?
Não.
O afeto.
O que nos protege contra a fome?
A comida?
Não.
O afeto.
O que nos protege de nós mesmos?
De nossos medos?
De nossos limites e impotências?
O afeto.
Tecido e urdido em forma de casaco.
Cozinhado e flambado em forma de comida.
Um afago,
Um aceno.
Um sorriso.
E toda esperança do mundo
volta para nossas veias.
Para sermos humanos
demasiadamente humanos
E ser fraco, sendo forte.
E ser herói, sendo vilão.
E ser infalível, sendo equivocado.
E ser mágico, quando na verdade, somos
apenas fáticos...
Fatos ambulantes num
mundo eclipsado de poesia.
O que nos protege contra o frio?
O casaco?
Não.
O afeto.
O que nos protege contra a fome?
A comida?
Não.
O afeto.
O que nos protege de nós mesmos?
De nossos medos?
De nossos limites e impotências?
O afeto.
Tecido e urdido em forma de casaco.
Cozinhado e flambado em forma de comida.
Um afago,
Um aceno.
Um sorriso.
E toda esperança do mundo
volta para nossas veias.
Para sermos humanos
demasiadamente humanos
E ser fraco, sendo forte.
E ser herói, sendo vilão.
E ser infalível, sendo equivocado.
E ser mágico, quando na verdade, somos
apenas fáticos...
Fatos ambulantes num
mundo eclipsado de poesia.