INSTANTE DO ÓCIO
(Ps/385)
Que faço do instante,
Que atropela a minha mente,
Que assola o meu intelecto
Na minha sólida embriaguez?
Extremo conhecimento de si
Cutucando os instintos adormecidos
No raciocínio em devaneios perco-me
Na solidão da hora, espio em profecia.
Imploro pelo lume na tarde,
Lúrido, na ausência de arco-íris
Paradigmas, d'alma, em assombro
Que faço do instante, Deus vislumbro?
Aconchego transparente, em plumas
Disfarça a vida lúdica em versos
Deita o intelecto na haste pontiaguda
Expurga o ócio em paralelas linhas.
Embriaguez fatídica sem ópio
Faz do olhar um flash fulminante
Mortal irascível, mortal em ócio
Rompe paradigmas desse instante!
(Ps/385)
Que faço do instante,
Que atropela a minha mente,
Que assola o meu intelecto
Na minha sólida embriaguez?
Extremo conhecimento de si
Cutucando os instintos adormecidos
No raciocínio em devaneios perco-me
Na solidão da hora, espio em profecia.
Imploro pelo lume na tarde,
Lúrido, na ausência de arco-íris
Paradigmas, d'alma, em assombro
Que faço do instante, Deus vislumbro?
Aconchego transparente, em plumas
Disfarça a vida lúdica em versos
Deita o intelecto na haste pontiaguda
Expurga o ócio em paralelas linhas.
Embriaguez fatídica sem ópio
Faz do olhar um flash fulminante
Mortal irascível, mortal em ócio
Rompe paradigmas desse instante!