A alma não tem cura
Padece de essências
Voláteis, contundentes,
sólidas e cortantes.
MInha essência tritura
o improvável.
Os paradoxos parados
na esquina.
A alma não julga.
Ela fotografa, escaneia
e esculpe nos sentimentos
os valores absorvidos.
A alma não tem cura.
Não sangra
Não geme
Mas se quebra feito cristal
Se rasga feito seda
Há delicadezas grotescas
Há violências delicadas.
Não tem corpo.
Não tem dimensão.
Flana e sobrevoa
por cima de corpos, satélites e
galáxias.
Alma não tem janelas
Tem imensidão.
Não tem tamanho
Tem infinito.
Abrange tudo
e silencia na cadência
da ampulheta.
Padece de essências
Voláteis, contundentes,
sólidas e cortantes.
MInha essência tritura
o improvável.
Os paradoxos parados
na esquina.
A alma não julga.
Ela fotografa, escaneia
e esculpe nos sentimentos
os valores absorvidos.
A alma não tem cura.
Não sangra
Não geme
Mas se quebra feito cristal
Se rasga feito seda
Há delicadezas grotescas
Há violências delicadas.
Não tem corpo.
Não tem dimensão.
Flana e sobrevoa
por cima de corpos, satélites e
galáxias.
Alma não tem janelas
Tem imensidão.
Não tem tamanho
Tem infinito.
Abrange tudo
e silencia na cadência
da ampulheta.