NO PASSO
(Ps/378)
Passo
no passo.
Descompasso?
Apresso o passo.
Fujo do real
Abrigo-me na incerteza.
Vagar sem pensar é fatal
Para quem quer peleja.
Não há som, não há céu
Só verde corrediço, limo
Fétido vagar
Do manancial que pede arrimo.
Dias vão e vem
No compasso, esse desdém
Do humano com a vida
À frente, do mundo, para o além.
Do puro amor nada espero
Da ilicitude, o peso das horas
Loucos, em caminhos, dispersos
Mundo, mundo e país dos adversos.
Cala o muro apedrejado
Senta o ancião em sua sombra
Fartura, em esconderijos plenos
Andrajos coloridos, restos, nos intramuros.
(Ps/378)
Passo
no passo.
Descompasso?
Apresso o passo.
Fujo do real
Abrigo-me na incerteza.
Vagar sem pensar é fatal
Para quem quer peleja.
Não há som, não há céu
Só verde corrediço, limo
Fétido vagar
Do manancial que pede arrimo.
Dias vão e vem
No compasso, esse desdém
Do humano com a vida
À frente, do mundo, para o além.
Do puro amor nada espero
Da ilicitude, o peso das horas
Loucos, em caminhos, dispersos
Mundo, mundo e país dos adversos.
Cala o muro apedrejado
Senta o ancião em sua sombra
Fartura, em esconderijos plenos
Andrajos coloridos, restos, nos intramuros.