DORES , ABSOLUTAMENTE COMPANHEIRAS

Dores, absolutamente companheira.

Das amarguras da vida cotidiana, que cada ser carrega,

Das imundices do poder estético, na imbecilidade da sapiência,

Das rugas maternas, por não saber onde anda o primogênito,

Do pai que olha em volta de tudo, e não vê alimento.

Dores, de amor passado que se vê por todo instante, e não.

Pode-se pegar,

Dores da frustração por correr muito como num sonho,

E nunca chegar,

E saber que o único anestésico para tais dores,

Também lhe trará dores!