Olhando para o ultimo Deus

Nascido do brilho das estrelas.

O mais lindo deles.

Construindo com a mente.

Seu próprio mundo...

Em meio à escuridão.

Ele fez a luz.

Filho de antigos Deuses é.

Movimenta a vida com o olhar...

O sol brilha em seus olhos claros.

Contemplem seu Deus.

A guerra dos fracos.

Sua imagem que não deu certo...

De dia, seus ombros são montanhas.

À noite seus olhos mudam a maré.

E os pescadores alimentam suas famílias.

No cair da noite...

La de cima com todo tédio.

Ele quer mais.

Tocar o Sol.

Seu padrinho...

A dama da lua.

Ele já teve.

Com falso amor.

E a maré se foi...

Ó grande Deus da terra.

Que chora por nós.

Suas lagrimas que cai sobre nos.

Que geram vida.

Nesse patético mundo...

Teu grande filho.

Ó grande Deus da montanha que uiva.

Esta dormindo em nossas vidas.

O povo sofre com fome e doença...

Levante e mostre sua fúria.

Faça o povo obediente novamente.

Em um mundo mais simples.

Onde gigantes andavam com humanos.

E suas posturas eram perfeitas.

Seus corpos mortos.

Viravam montanhas...

O sopro de sua dor.

Fazia vento no fim do mundo.

Seu esqueleto.

Fazia um cemitério amaldiçoado...

Nossos Deuses ficaram sozinhos.

E assim criaram os humanos.

A sua imagem.

E curiosidade...

No começo eles eram tudo.

Depois os humanos começaram a pensar.

E olharam para os Deuses como desafio...

A decadência de um mundo perfeito começou.

Seus sonhos acabaram.

Deram imaginação a uma criatura.

Os grandes olhos se fecharam...

O humano insolente.

Ergueu-se para os Deuses.

Levantou sou cabeça.

E para o céu olhou...

Pela primeira vez se perguntou.

“o que sou?”

Tão rápido como o raio.

Nosso Deus de olhos de céu veio...

Disse para o pequeno ser humano.

Que isso era a vontade dos Deuses.

Que queriam ser imortal...

Nosso Deus.

Tão poderoso e cruel.

O deserto criou.

Monstros andam por ai.

Seus corpos tão grandes.

Até parecem montanhas.

Longe de qualquer coragem do homem...

Onde a fé te da duvidas.

Olhando para grande montanha.

Que é o peito de nosso Deus...

O homem aprendeu a pensar.

Os Deuses estavam cansados de burros.

Os Deuses não viram o mundo mudar...

Maldito seja o ser da minha criação.

Que escala minhas montanhas.

E desbrava o novo mundo.

Diante de meus olhos...

As costas deles.

Nossas montanhas.

Escalamos o mais alto possível...

Muitos morrerem.

Só para dizer.

Que os antigos Deuses.

Estão mortos...

Suas mãos criaram fronteiras.

Sua piedade criou o lago.

Que como ratos.

Banhavam-nos...

No fundo da mente.

Queríamos um Deus morto...

Olhando para o céu.

Vimos o Deus do Sol.

Tão lindo e poderoso.

Cheio de poder.

Nossa irmã com ele dormiu.

Como parte do plano...

Como filhos ingratos.

Conspiramos para morte de nossos pais.

Foi assim que o mundo deu errado...

Olhe para mim o dono da montanha.

Onde um dia existia um Deus.

Ele se deitou como um derrotado...

Suas costas são o litoral sul.

Com vergonha ele se foi.

Depois de ver...

Sua criação é perversa.

O mal que eles fazem.

Dois mil anos de ciência.

Não faz diferença...

Olhando para o céu.

Derrubando nossos Deuses.

Tirando sua carne como troféu.

Adoramos destruir...

Aprendemos com nosso antigo pai.

Que virou montanha para os filhos acharem ouro.

E assim criou a ganância entre nós...

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 17/07/2017
Código do texto: T6056884
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