O violino
Sinto somente meu negro violino
De lagrimas embebido,onde meu grito
retornava a afinação.
Hoje meu frio,cala o violino,que gélido
se apresenta.
Vou andando pelas noites sombrias,a
procura do som do violino.
Hoje envolvida pela lembrança,do antes
claro violino.
Serei eu a acompanhar a solidão eterna,
por nebulosas e sombrias avenidas feitas
em veias,onde bebem meu nectar.
O violino onde tocava meus cantos,hoje
toca meus gemidos....Dor de um amor
corrompido,entre eu e meu violino.