A verdade não está no espelho
Não está nas palavras.
Nos fonemas, nos escritos.
A verdade existe em silêncio.
Dentro dos olhos.
Atrás das lentes dos óculos.
Atrás das mentes do óbvio.
A verdade é nua.
É crua.
Indelével e insípita.
Por vezes imperceptível
Por vezes risível
Por vezes um fiapo
de um novelo que já se desfez.
Para que serve a verdade?
Para que serve o sol no inverno?
Para que serve o vento no outono?
Não serve.
Não é serva e nem dominada.
O sol brilhante do inverno não aquece
o suficiente.
Mas, dá calor
para chegar a primavera.
O vento serve para espalhar semelhantes
E numa semeadura caótica...
Dissemina cores, flores e cura
boa parte da dor de existir
sem jamais conhecer inteiramente
a verdade.
Não está nas palavras.
Nos fonemas, nos escritos.
A verdade existe em silêncio.
Dentro dos olhos.
Atrás das lentes dos óculos.
Atrás das mentes do óbvio.
A verdade é nua.
É crua.
Indelével e insípita.
Por vezes imperceptível
Por vezes risível
Por vezes um fiapo
de um novelo que já se desfez.
Para que serve a verdade?
Para que serve o sol no inverno?
Para que serve o vento no outono?
Não serve.
Não é serva e nem dominada.
O sol brilhante do inverno não aquece
o suficiente.
Mas, dá calor
para chegar a primavera.
O vento serve para espalhar semelhantes
E numa semeadura caótica...
Dissemina cores, flores e cura
boa parte da dor de existir
sem jamais conhecer inteiramente
a verdade.