ESCREVO ARTES

Escrevo em brisa de sábado frio

Que vazio!

Ilumina o silêncio vão,

Sorriso vil.

Viajo nas noites,

Ó luz da madrugada

Tu que és a luz que incandesce a alma

Dias fecundos de viver poético

Nutrido com profundos versos.

No silêncio me refugio

Se a dor me afoga em desvarios

Pois escrevo sem parar

Como um sino a tocar.

Ao ver navios quero escrever

Cantar poéticos deste viver

Onde brilha as mãos do datilógrafo

Feito tinidos de pássaros sublimes

Escreverei de madrugada porque o silêncio rufa

Tão magnífico poema

Porque o amanhã revela as fendas

Escrevo como magnânimo músico

Que sopra lírios aos ventos.

Pois o poeta enamorado

Busca tesão no baile do mato verde

Que encanto!

Mas esta poesia é tão leve

Que loucura!

E danço feito ébrio,

Doçura.