Ao broto da roseira
Ao broto da roseira
Broto,
Dormes tranquilo por não saberes qual teu fim
O sol brilha mais quando sabe que vai embora
Quando o primeiro inseto alado te contar,
Depressa se abrirá em rosa
Rosa vermelha de cor perfumada
Presenteia o pingo de vida
Com alma e com flor
Seu futuro é seco
Transmuta a sutileza
Em vermelho mais vivo
Em vermelho último
Até os sonhos de flor
Tornarem-se cansados delírios
E as tontas pétalas cairem
Vontade de voltar a ser terra