Identidade
Às vezes, queremos ser crianças,
Porém, agimos como adultos,
As vezes nos fazemos de adultos
Mas somos meras e infantis crianças
Aonde mesmo se encontra nosso caráter?
Se ao menos pudéssemos definir quem somos!
Não viveríamos no ostracismo de não saber quem somos.
Outrora queremos a santidade,
Queremos a riqueza o amor e tudo que pudermos ter,
Mas quando temos a dor a solidão
Desenhamos um quadro de uma falsa realidade,
Aonde mesmo que somos o que somos?
Será que somos como um conto,
Ou somos nada mais que uma tirinha cômica de um jornal de domingo?
Nunca saberemos quem somos realmente,
Por que se nos mostrarmos,
Seremos vistos como uma mutação genética
Que irá mostrar o monstro e nada mais que outro monstro!
O que realmente me define?
Será às dores as lagrimas, os sorrisos ou os amores
Não sei mesmo dizer nem tão pouco afirmar.
Pois da convicção que tenho se foi pelo ralo
Da fé que sobrou o vento levou
Das paixões que restou a dor me tirou
E da vida que me sobrou a morte enfim levou!