À superfície
Há noites em que tenho mais que minhas palavras,
são meus enfeites desbotados em noites brilhantes...
Serenidades, aguardando o silêncio do céu límpido,
que ficam desnudados na minha probabilidade.
São a mudez incontida, ainda parada e silente,
contendo vivências plácidas.
Nessa emersão de noites carimbadas,
nas superfícies claras e agitadas,
dessas ruas de minutos corrediços e inéditos,
onde o futuro nunca cabe,
e um efêmero amanhã não vem...
Acerto com um passado concreto,
agitadamente nascendo no céu do ontem,
complexo como todo passado,
e passado como toda concretude.
Há noites em que são os enfeites que me fantasiam,
e me escondem em símbolos suaves,
com multiplicidades, espirituosas e condensadas...
Disfarces...
Juntos, justapostos.
Meu chão...
Há noites em que tenho mais que minhas palavras,
são meus enfeites desbotados em noites brilhantes...
Serenidades, aguardando o silêncio do céu límpido,
que ficam desnudados na minha probabilidade.
São a mudez incontida, ainda parada e silente,
contendo vivências plácidas.
Nessa emersão de noites carimbadas,
nas superfícies claras e agitadas,
dessas ruas de minutos corrediços e inéditos,
onde o futuro nunca cabe,
e um efêmero amanhã não vem...
Acerto com um passado concreto,
agitadamente nascendo no céu do ontem,
complexo como todo passado,
e passado como toda concretude.
Há noites em que são os enfeites que me fantasiam,
e me escondem em símbolos suaves,
com multiplicidades, espirituosas e condensadas...
Disfarces...
Juntos, justapostos.
Meu chão...