LUAR DA FRESTA DA JANELA
Menos que um movimento fosse
Tal como um delírio
Ao passo da loucura,
Estaríamos envolvidos numa outra
Maneira de estarmos soltos
Com ideias variantes
Que nos fazem sorrir e sonhar.
Depois que sairmos de férias
Achamos que os frutos são vozes
Das vezes que menos fomos
Capazes de sorrir
Ao tudo acontece
Ao meio dia em que o sol estava quente
E o menino surfava as ondas do mar
De águas límpidas e cristalinas,
Como nos velhos tempos
Em que a alegria tomava conta do lugar
E o luar ainda era vista
Pela fresta da janela...
Miracema – TO, 2011.