NA MADRUGADA
Na parede,
a noite é um quadro
surrealista...
Na carne canso a minha
vida... minha cabeça
vai fundo no mundo...
Mas meus pés devoram
distancias de volta...
Aqui a caneta me
desvirgina a escrita
na pagina branca que
se me oferece...
Volúpia, me invade
quero ama-la escrevendo,
mas só no escuro
a solução final
aparece... oh ! insônia
da noite... !