Cópia
A mente
Mentia,
Era uma cornucópia
Profunda,
Vazia.
Palavra cortada,
Folha rasgada
Pensamento
Que não refletia.
Memória estagnada,
A rosa roubada
Que não tinha
Perfume
Nem lume.
Heresia,
Apenas mania
Seu queixume.
Mirarava-se em vidro
Que não refletia,
Espelho sem aço,
Partiu-se em estilhaço
Ao fim do dia.
Não sei se foi pena;
O absurdo comove
E as coisas se movem
No fundo do fosso,
Na lama do esgôto
Que sempre surgia
Ao abrir da sua boca
Que nada dizia.
Queria ter fome,
Porém - curioso!
Matara o apetite
Que a satisfazia.
Ninguém teve culpa,
A não ser a boca
Que um dia, cuspiu
A tal profecia.
A mente
Mentia,
Era uma cornucópia
Profunda,
Vazia.
Palavra cortada,
Folha rasgada
Pensamento
Que não refletia.
Memória estagnada,
A rosa roubada
Que não tinha
Perfume
Nem lume.
Heresia,
Apenas mania
Seu queixume.
Mirarava-se em vidro
Que não refletia,
Espelho sem aço,
Partiu-se em estilhaço
Ao fim do dia.
Não sei se foi pena;
O absurdo comove
E as coisas se movem
No fundo do fosso,
Na lama do esgôto
Que sempre surgia
Ao abrir da sua boca
Que nada dizia.
Queria ter fome,
Porém - curioso!
Matara o apetite
Que a satisfazia.
Ninguém teve culpa,
A não ser a boca
Que um dia, cuspiu
A tal profecia.