A carência da lua
 
A lua cada vez mais carente
Indiguinada com a vil, e triste desilusão
Não sabe o que acontece com essa gente
Que abriu mão da louca paixão
 
Gabava-se em ser o papel de parede
Que nos apresentava a sua constelação
Num momento que não havia solidão
Só o desejo de amar que me rende
 
Que ainda me faz sentir arrebatado
Por uma inspiração que não tem fim
Componho poemas mui' apaixonados
Ora em português ora em latim
 
O romantismo saiu de moda
Sei que pra muitos jamais para mim
Meu coração ama e não se acomoda
De viver de amor está sempre afim
 

Valdomiro Da Costa 23/02/2017
 
 
 

 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 23/02/2017
Reeditado em 16/07/2017
Código do texto: T5921847
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