Sonhos e Pedras - XXXII

Vem,

deixa teu riso

repousar no meu

singelo olhar,

acalentar-te-ei o sono

com o brilho das mais

primorosas estrelas;

avivar-te-ei os sonhos

com novos voos

-------------- expressivos;

ao teus nostálgicos

passos, dar-te-ei

a inocente e incomparável

alegria dos elementais.

Vem,

o universo já cumpriu

sua missão:

confia, que velar-te-ei cada

anseio pendurado a luminescências

dispersas e cuidar-te-ei os desígnios

que lhe fazem fulgência ao olhar vago

ao céu sem fim.

Vem,

que a vida sem anseios

e poesias é mais cruel

do que o vazio que

grita verdades cheirando

o abismo.

Vem,

que a alma sem amor

é a mais silente e lancinante

pedra a chorar sozinha em

caminhos secos.

Vem,

abraça-te-me,

enfim e sorri,

que nos transformarei

em uma só asa, marcada

com vivacidade e desvelo!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 09/02/2017
Reeditado em 14/04/2017
Código do texto: T5907442
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