#MEDO PERSISTENTE#
Meus passos vêm com ele,
Ele, esse medo persistente.
Onde piso, vivo o terro,
Do que temo,vir vagamente.
Ontem, no meio da rua
Calma, que tenho que falar um pouco baixo.
Ontem puder jurar vê,
Na sombra, o meu passado.
Estava tudo claro,
Então anoiteceu.
Vi no escuro,
Uma pessoa que já morreu.
Meus passos vêm com Ele,
Ele, esse medo persistente.
Se inspiro sinto o odor,
Se morro, sinto presente.
Ontem, dentro de casa,
Orei para ele apagar.
E quando menos o enxerguei,
Comecei a mim estranhar.
Ele, esse medo persistente,
Não estar só nas ruas.
Faz parte de quem eu sou,
E esse fato me pertuba.
Não aprendi andar com ele,
Mas andar me seguindo.
O que eu faço para tirar,
O jóio do meio do trigo?
Meus passos vêm com ele,
Ele, esse medo persistente.
Onde piso, vivo o terro,
Do que temo,vir vagamente.
Ontem, no meio da rua
Calma, que tenho que falar um pouco baixo.
Ontem puder jurar vê,
Na sombra, o meu passado.
Estava tudo claro,
Então anoiteceu.
Vi no escuro,
Uma pessoa que já morreu.
Meus passos vêm com Ele,
Ele, esse medo persistente.
Se inspiro sinto o odor,
Se morro, sinto presente.
Ontem, dentro de casa,
Orei para ele apagar.
E quando menos o enxerguei,
Comecei a mim estranhar.
Ele, esse medo persistente,
Não estar só nas ruas.
Faz parte de quem eu sou,
E esse fato me pertuba.
Não aprendi andar com ele,
Mas andar me seguindo.
O que eu faço para tirar,
O jóio do meio do trigo?