O último céu!
Quando minhas caixas
secretas se enchem de lumes
e risos de nossos ocultos
ensaios,
é que reconheço, enquanto
rebrotam infinitas dores
na carne em pungentes
espasmos e à alma,
que verdadeiramente nada:
- nem algum deus incauto perdido
entre as massas tão fétidas ou
corruptas para tentar me acariciar
com suas falsas blandícies,
- nem o sol,
- nem as águas de Netuno, tampouco
as noites e os dias, nem qualquer outra coisa
que eu necessito ou amo
possa ultrapassar
a inexplicável máxima
de nossas rotas por um céu
sem limites.