O último céu!

Quando minhas caixas

secretas se enchem de lumes

e risos de nossos ocultos

ensaios,

é que reconheço, enquanto

rebrotam infinitas dores

na carne em pungentes

espasmos e à alma,

que verdadeiramente nada:

- nem algum deus incauto perdido

entre as massas tão fétidas ou

corruptas para tentar me acariciar

com suas falsas blandícies,

- nem o sol,

- nem as águas de Netuno, tampouco

as noites e os dias, nem qualquer outra coisa

que eu necessito ou amo

possa ultrapassar

a inexplicável máxima

de nossas rotas por um céu

sem limites.

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 18/01/2017
Reeditado em 01/05/2017
Código do texto: T5886099
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