Dr. Pangloss (*)
não sei dizer
como me sinto
quando me sento
ao seu lado.
Se estou só
concentro
e não encontro
seu cheiro de coentro.
Ah coisa chula
mula sem cabeça
e no jogo das palavras
sou cândido feliz à bessa
comprimindo compressa
sobre a cabeça.
Ah eu não tenho do que reclamar
Vai tudo bem muito bem bem bem
Mas o que faço aqui?
Faço amor ora bolas...
Há amor entre nós?
Aqui acolá além aquém
Aqui é o seu lugar
Pangloos!...
Imagem: pragmatismo político
não sei dizer
como me sinto
quando me sento
ao seu lado.
Se estou só
concentro
e não encontro
seu cheiro de coentro.
Ah coisa chula
mula sem cabeça
e no jogo das palavras
sou cândido feliz à bessa
comprimindo compressa
sobre a cabeça.
Ah eu não tenho do que reclamar
Vai tudo bem muito bem bem bem
Mas o que faço aqui?
Faço amor ora bolas...
Há amor entre nós?
Aqui acolá além aquém
Aqui é o seu lugar
Pangloos!...
Imagem: pragmatismo político
(*) Inspirado em Cândido ou o Otimismo (1759), a obra prima de Voltaire. Conta a história do jovem Cândido e do seu tutor, o Professor Pangloss, um otimista cujo mantra é “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”. Uma ironia ao filósofo Leibniz. A história de um jovem, Cândido, vivendo num paraíso edênico e recebendo ensinamentos do otimismo do filósofo Leibniz através de seu mentor, Pangloss.
LIVRO, UM PRESENTE INTELIGENTE!
Está no ar o meu último lançamento: Estrelas (poesias) junto com A Moça do Violoncelo (contos de suspense). Dois livros em um. 176 páginas, duas capas em papel laminado, orelhas. Textos inéditos. Aos interessados, façam contato com o autor. Uma edição sem fins lucrativos.