Olhando estrelas....
Há uma tênue decisão sobre um fio de seda.
Meu exílio foi forçado pelo gosto estranho de viver.
Passei a contar as estrelas como se fossem
pequeninos grãos de areia.
Não me quero morto, apenas absorto...
nas tortas linhas do viver,
lindas linhas
onde aprendo a ter coragem e mirar o vento
das grandes batalhas da vida.
Me quis um dia. Sempre querido!!
Meu brinquedo singelo é fazer amor com a alma
adocicando a ampla vala dos sentidos,
escrevendo para divertidas pessoas,
todas muito boas...
a lerem as lágrimas da face dos sorrisos que teço,
quase vivo, na escuridão da noite, ainda com o sol a brilhar,
um olhar a sorrir
Outro olhar a chorar.
Assim é a vida: divertida, pobre e rica,
fazendo-nos gastar as emoções sem poupar nada,
sequer contar as estrelas lá de cima, bem contadas,
onde nosso olhar as alcança admirado
como se fôssemos donos de tudo,
um deus cheio de nuances,
um homem cheio de absurdos...