Vazio e sombras, caro Humaníssimo!
Não me espanta o
incógnito VAZIO
que somos, tampouco o
NADA que insanamente
desconhecemos ser.
Prefiro passear
nas luzes que
nos engrandecem
e que lembram quem
podemos ser.
Antes ser leve
como as borboletas
que desconhecem
qualquer dolorosa
quântica do que
sofrer como os
tolos sábios
egocêntricos.
Sejamos como
os passarinhos,
sejamos!
Porque os enfadonhos
letrados alimentam
bem mais cedo
os famintos vermes.
NADA além de cores desejo!