DIPIRONA
Ó dipirona!
Que ousei omitir
Em risos de escárnio,
Amargo por não refletir.
As vidas que poupaste,
Amaste e ajudaste a sorrir...
Ciente da tua imensa cura,
Humildemente peço perdão.
Sou o teu novo guardião,
Nesta vida curta e dura.
Às boas almas te enviarei,
Dipirona sedosa e branca.
Que sejas a nossa manta
E nos cubras de pó branco,
Como uma nuvem sagrada
Que alivia as nossas dores
E perpetua os teus amores.
Nesta vida de quase nada,
Sou teu criado, minha santa!