DIPIRONA

Ó dipirona!

Que ousei omitir

Em risos de escárnio,

Amargo por não refletir.

As vidas que poupaste,

Amaste e ajudaste a sorrir...

Ciente da tua imensa cura,

Humildemente peço perdão.

Sou o teu novo guardião,

Nesta vida curta e dura.

Às boas almas te enviarei,

Dipirona sedosa e branca.

Que sejas a nossa manta

E nos cubras de pó branco,

Como uma nuvem sagrada

Que alivia as nossas dores

E perpetua os teus amores.

Nesta vida de quase nada,

Sou teu criado, minha santa!

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 08/12/2016
Reeditado em 01/05/2017
Código do texto: T5847456
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