Ecos

Quando estamos em harmonia e a sós

Na caverna da alma ouvimos uma voz

No início sussurra qual seda na pele

Aos poucos permite que o som se revele

Pouco importa o tempo e horário da viagem

Os ecos rebatem na pedra e clareza nos trazem

Notícias ocultas no Eu inconsciente

Que sempre soubemos, mas os sentidos omitem

Na mente sempre há mil leões mudos a rugir

Enquanto certas verdades negam-se a da boca sair

Então nossas loucuras e medos caem por terra

Os ecos retiram o véu que há muito nos cega.