ASTRA-CORPUS

Diga que coisas boas,

fariam me vir aqui,

e eu viria,

Não! Não há ninguém por milhas.

E eu gosto de estar com você em uma casa vazia,

com os nossos sonhos e projetos vazios,

e há quem diga,

que daqui a cem anos,

o nosso futuro estará condenado,

ou que no futuro estaremos ainda salvos.

E se algum dia eu morrer?

Todas as músicas que já ouvi,

e todas as promessas de paixão não realizadas.

E chegado o tempo,

ele não hesitou em agir,

uma sensação, e uma mão dormente,

um beijo e um até breve de sempre.

Ele respirou pela última vez,

e me deixou olhando em meus olhos.

E há Astra Corpus voando em todo lugar,

eu não compreendo,

que talvez um dia seja eu.