Incoerente poesia - Seco castigo
...às entrelinhas
morremos um
pouco a cada
verbo seco
que nos castiga.
Às entrelinhas
molhamos a
face d´alma
que lamenta
nossa estúpida
e incoerente poesia.
Às entrelinhas
deixamos de ser
o riso que cabisbaixo
sonhava ao léo.
Às entrelinhas
perdemo-nos
em nossas frias
linhas franzinas .
Deixamos de ser
nas entrelinhas
do nosso vazio.
Escuridão, tolos em rimas acovardadas...