Incoerente poesia - Seco castigo

...às entrelinhas

morremos um

pouco a cada

verbo seco

que nos castiga.

Às entrelinhas

molhamos a

face d´alma

que lamenta

nossa estúpida

e incoerente poesia.

Às entrelinhas

deixamos de ser

o riso que cabisbaixo

sonhava ao léo.

Às entrelinhas

perdemo-nos

em nossas frias

linhas franzinas .

Deixamos de ser

nas entrelinhas

do nosso vazio.

Escuridão, tolos em rimas acovardadas...

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 18/10/2016
Reeditado em 06/01/2017
Código do texto: T5795714
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