Emaranhar das emas...
Das terras estranhas onde pisei
Foram tantos os precipícios...
Entretanto, outro tanto de hospícios
Se nulos impérios, nem presenciei!
Oh, suma substância. Ema em vida!
Mui mais musa microscópica...
Ave emaranhada. Ave...! Vivas!
Ah, pó austral do poema
Pelo pó autêntico da ema
Diluído ao pó do dilema:
Negra poesia! Clara ema?
Entrementes, ema mentecapta
no mentastro adentro...
quando dentro do poema
há dores que se apequenam...
Ora, ora, que pena!?
Penugens da ema?
Ema de cor múltipla
com passos de ema-cult
agora, por fora da gema...
Ah, ema que gema!
por falta do ovo...
Ovo goro do teorema,
Pó seco sem poema...
no poemeto sem pé
nem cabeça com miolo de ema.
Tudo ao pó, ema e poema
poema dentro do gemido
tal gameta do gemido
dentro da gema.
Obscura cena em monólogo?
logo, mil emas cinzentas
outras mil jazem às cinzas
correm ao supremo ritual das emas.
Todas com asas lentas
no esgoto do Supremo
bico fino ao extremo
também dentro da gema...
De novo, ovo do teorema
menos ainda, teoria dos tremas.
Ego torpe que entenda!!!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Arqueiro equidistante no ecossistema???
ora, ou mata-se essa ema
ou, suicida-se o poema.
Oh! luto e lamento...
da rainha das Emas!
nessa rinha de pó e emas.
Emas emancipadas, não tremas!
Neste trágico signo...
no emagrecimento das emas.
Oh! duro ovo
na gênese das emas!
Pútrido poema-ovo
por falta de sal-gema?